Quiron Digital: Pioneirismo na predição de incêndios florestais

Publicado 30/08/2021

 

 

Pioneirismo na predição de incêndios Florestais

Incêndio florestal

Nos últimos anos o volume de incêndios florestais cresceu exponencialmente em todo o país. Os incêndios registrados nesta semana no sul da Europa e nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia. 

Somente nos primeiros cinco meses de 2021, o número de incêndios florestais foi 160% superior ao mesmo período de 2020. Foram 283 queimadas 2021, frente aos 107  registros ocorridos entre janeiro e maio de 2020, número já acima da média dos anos anteriores.

Em 2020, foram queimados 20 mil hectares de florestas de eucalipto apenas no Mato Grosso do Sul, uma perda financeira estimada em R$ 1 bilhão. Esses dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe.

Ainda segundo o Inpe, esses acontecimentos são potencializados pela estiagem e seca em diversas regiões. Há mais de 100 anos que não se registrava uma estiagem tão grande e de forma tão crítica, que pode, inclusive, levar o país a uma crise hídrica. Essa condição deve se estender de julho a setembro de 2021. As regiões mais afetadas são: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

A falta de chuvas, comum neste período do ano, aumenta os riscos de ocorrência de incêndios em matas e terrenos. O fogo em florestas, em especial, pode causar danos graves na flora e na fauna, além de degradar o solo. As ações do estado não têm sido suficientes para reduzir os danos causados por incêndios florestais. 

Além dos danos ambientais, incêndios florestais podem causar interrupção na distribuição de energia elétrica, nas redes de comunicação e no transporte público.

O país gasta os poucos recursos que tem para combater os incêndios quando já estão em andamento. Não existe um projeto preventivo robusto que possa fazer com que as perdas de muitas produções sejam evitadas, ou impedir que os incêndios ocorram. 

A Quiron Digital oferece uma solução para predição de incêndios em todo o território nacional e fora do Brasil. 

A tecnologia inédita no País, está alcançando o mundo. Hoje a empresa já atua para o governo de Portugal, e atinge países como os Estados Unidos e outros da Europa.

Nos Estados Unidos, está em andamento um trabalho de quase meio milhão de hectares de monitoramento no Condado de El Dorado, na Califórnia. Esse trabalho está sendo monitorado pelas agências governamentais United States Forest Service (USFS) e California Department of Forestry and Fire Protection (CALFIRE) para validação do modelo e posterior expansão da área monitorada. Esse piloto pode ser acessado por qualquer pessoa interessada no link https://quiron.digital/en/lp-flareless/.

A ocorrência de incêndios é previsível e precisa de medidas de contenção antes que as queimadas ocorram. 

Todo trabalho da Quiron é realizado de forma remota, com a possibilidade de monitorar qualquer floresta do mundo através de satélites e nano satélites.

De acordo com o co-fundador e responsável pelo setor de expansão da Quiron Digital, Diogo Machado, os algoritmos são desenvolvidos internamente, evoluindo o conceito do sensoriamento remoto através de anos de pesquisas e desenvolvimento. Alguns resultados possuem semanas de predição e outros chegam a 95% de acuracidade.

“No caso de incêndios, se você identificar as áreas com maior risco com antecedência, que chamamos de pontos críticos, pode-se realizar protocolos preventivos, de forma precisa a fim de evitar que novos incêndios ocorram.”

Isso é inédito no Brasil, poucas empresas no mundo conseguem atender a essa demanda e otimizar por meio dessas informações o controle do fogo. 

“Em Portugal, os nossos clientes são basicamente órgãos governamentais, o mesmo ocorre nos Estados Unidos, já aqui no Brasil o segmento está principalmente em empresas privadas, mas estamos em tratativas para seguir com demandas dos governos estaduais e federal”, ressalta o co-fundador da Quiron Digital. 

“Nossa assertividade é de 80% na predição. O índice supera os principais sistemas disponíveis pelo mundo.” 

Por Bruno Carraro, 

jornalista MTB 8453.

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