Secas, chuvas extremas, calor em alta, rios baixos, desastres por conta da intensa quantidade de água e grandes dificuldades de locomoção são apenas alguns dos problemas causados pelo El Niño no Brasil neste ano. Produtores rurais, população em geral e diversos outros segmentos da economia acabam sendo afetados, direta ou indiretamente.
Fenômeno climático que ocorre de forma natural e periodicamente, o El Niño tem a ver com o aquecimento das águas do oceano Pacífico, o que acarreta em atividades climáticas intensas e fora da curva. Incêndios florestais acabam sendo parte considerável desses problemas.
A redução de chuvas em algumas regiões é um dos principais fatores que acarretam esses incêndios. Durante o El Niño, as temperaturas da superfície do mar elevadas no Pacífico tropical podem influenciar os padrões de circulação atmosférica em todo o mundo. Isso pode levar ao aumento das temperaturas em muitas áreas, o que também pode contribuir para o aumento do risco de incêndios florestais, pois as altas temperaturas podem secar a vegetação e criar condições mais favoráveis para a propagação do fogo.
Além disso, a combinação de temperaturas mais altas, menor umidade e menos precipitação pode criar um ambiente propício para incêndios de maior escala e impacto. Em algumas regiões, como a Austrália e partes da América do Sul, o El Niño tem sido associado a incêndios florestais mais intensos e de maior magnitude. Estudiosos especialistas do fogo indicam que nos próximos meses, o Cerrado também deverá sofrer as consequências do impacto no aumento dos focos de incêndio no início de 2024.
Na região Amazônica, as perspectivas tampouco são animadoras: apesar da redução verificada nos índices de retirada de árvores, os focos de incêndios são cada vez maiores. O mês de outubro foi o pior em 25 anos nesse aspecto, tendo em conta que este foi o sexto mês seguido de queda no desmatamento.
Utilizando dados satelitais e inteligência artificial de ponta para potencializar produtividade, proteção e manejo florestal, a Quiron Digital ajuda gestores florestais a transformarem decisões empíricas em dados para mitigar ameaças em florestas pelo mundo. Nesse aspecto, as eventuais consequências do El Niño numa floresta, por exemplo, podem ser consideravelmente reduzidas.
Atuando nos segmentos de inteligência de mercado, produtividade e proteção florestal e impacto ambiental, realizamos o monitoramento preventivo diário do perigo de incêndios, com o envio de alertas semanais e predição com até 10 dias de antecedência e alta resolução.
Direcionado à identificação e mitigação de perigos florestais, reduzindo a probabilidade de danos severos em florestas, os mapas diários da Quiron Digital utilizam um Índice Proprietário de Predição de Perigo de Incêndios (Flareless), estimando com antecedência a expectativa de perigo ou severidade na ocorrência de fogo em uma determinada área florestal.