A segurança florestal durante o inverno brasileiro
O setor florestal brasileiro fechou o ano de 2019 com cerca de 9 milhões de hectares de área plantada, o que representa um aumento de 2,4% quando comparado a 2018, conforme o levantamento da Ibá. Este aumento é reflexo também das empresas florestais que elevaram sua produtividade, alcançando uma média de 31,3 m³/ha/ano em plantações de pinus e 35,6 m³/ha/ano em eucalipto, no mesmo ano.
A alta produtividade do país, além de influenciada pela evolução constante da tecnologia e estudos desenvolvidos, está também relacionada à distribuição e adaptação das espécies no território brasileiro. Segundo o levantamento divulgado no livro Eucalyptus no Brasil, o país apresenta quase que 93% de seu território localizado na faixa tropical, conferindo diferentes condições climáticas às regiões, o que contribui para esse desenvolvimento do cultivo comercial de espécies exóticas.
O inverno atinge o país durante os meses de junho a setembro, e este mesmo período que para algumas empresas marca um novo desafio na produtividade, o ataque acentuado de algumas pragas e doenças florestais.
Pulgão do Pinus
Os pulgões do gênero Cinara, por exemplo, atacam principalmente as coníferas, e de acordo com o IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, no Brasil são encontrados em sua maior parte nos cultivos de pinus, localizados predominantemente nos estados de Santa Catarina e Minas Gerais, devido à tolerância a temperaturas mais baixas. Estes insetos danificam as plantas causando clorose, deformação e queda das acículas, uma vez que realizam a sucção da seiva e injeção de toxinas pela saliva depositada.
O dano nas folhas resulta, posteriormente, na redução do desenvolvimento da planta, que pode apresentar superbrotação, e entortamento do fuste, devido à destruição parcial ou completa do broto apical.
Mofo Cinzento
Além do pulgão do Pinus, outro protagonista de danos florestais durante o inverno é o mofo cinzento, causado por Botrytis cinerea Pers.:Fr., fungo que ataca plantas em diversos estágios de crescimento, comumente encontrada em mudas florestais. São identificados pelo escurecimento, manchas e até mesmo pela morte do ápice caulinar da planta, sendo mais comum nas culturas de eucalipto em temperaturas baixas ou moderadas.
Os esporos produzidos sobre as lesões causadas por esse fungo são uma importante fonte de inóculo, e podem ser facilmente dispersados pelo vento ou mesmo água da chuva e vento, o que torna ainda mais delicada em campo com o desenvolvimento descontrolado do patógeno.
Diagnosis Solução Disruptiva
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